quarta-feira, 30 de julho de 2014



Amadurecer faz a gente ter uma sensação mais tranquila dos acontecimentos, até do amor quando quer acontecer e não consegue. Mas eu prometo: 
Vão ter dias ensolarados só pra gente sentar na margem de um rio gigante para observar o multicolorido do sol nas nuvens. 
...te abraçar na brisa,
dar-te beijos até o sol voltar pelo outro lado. 

(Amanda)






terça-feira, 29 de julho de 2014



Sorte grande que tenho... ter mãos dadas as minhas,
Ter nessa vida pessoas que amam 
tanto quanto eu as mesmas coisas,
O infinito e também o não saber.
Amamos as incertezas que alimentam.

O que é coragem ou covardia, não importa...
Sem julgamentos.
Só sabemos que é vida, que é bom e que a gente ama.


(Amanda)






É certo que não há nada que me agrade no caminhar rente ao limite, olhos semi-cerrados e visão nebulosa.
Sofrimento. Não!
Já não me assusta o caminhar na corda bamba, a iminência da queda, a eloquência da dor. 
Não quero medo, quero só amor.


(Amanda)





Eu venho descobrindo um dia após o outro que às vezes a gente caminha distâncias enormes sem sair do lugar, aliás, cravando raízes às vezes a gente caminha mais que numa vida inteira de jornada e mistério. É porque há muito segredo onde a gente achava que não tinha. Engraçado isso, curioso, estranho até... E agora eu entendo bem melhor do que antes. 

Uma das graças de ser humana é essa, poder se contradizer, bagunçar as ideias, remodelar as opiniões ou continuar na mesma.


(Amanda)



segunda-feira, 28 de julho de 2014






E quando nada mais adiantar, 
contorna a saudade com um arrebatamento alucinado. 
Inventa formas imprevistas de ficar inteira.
Respira fundo, olha para o alto e sente...
Depois segue. 
Por onde passares: Vaga e lume.


(Amanda Mello)






sexta-feira, 25 de julho de 2014




Não é o fim e nem o começo, é só uma vontade de chorar e dançar ao mesmo tempo e – numa beira de rio – cirandar com as ondas doces. Deixar o vento trazer o que tiver que ser agora e levar o que foi ontem. 
Dançar para sentir expandir. Chorar para diluir. Esvair a emoção, fazê-la uma oferenda para a natureza. 
Chorar, sem ser de tristeza...do nada e por tudo... mas dançando o milagre que é a existência, embriagando a alma de lágrimas e beleza...

VIDA como te quero inteira...


(Amanda) 






É impossível não comparar esse afeto com o calor dos últimos raios de sol. Sento debaixo dessas árvores para sentir, porque a vontade é essa, sentar e sentir... não é devaneio não, é privilégio mesmo, privilégio de amar as coisas que eu amo. 
Tenho vontade de ter certas sensações o tempo todo:
 sorrisos, abraços e brincadeiras... é um querer que não se consome, uma vontade desavergonhada de segurar uma criança e rodopiar com ela. A simplicidade dos gestos é o que os tornam marcantes. 

(Amanda)







quinta-feira, 24 de julho de 2014



Abraço a simplicidade como uma oportunidade de descobertas relevantes. 
Vêm me (re)fascinando os passarinhos, o multicolorido das flores e borboletas, o formato das nuvens e os sorrisos das crianças. Quando me traduzo nessas banalidades, tudo na minha alma dança, mesmo se a música for de saudade ou nostalgia. 

Afinal, em absolutamente tudo há beleza. 
(Amanda)